No dia 28 de julho de 1938 morria Lampião. Herói para alguns, bandido para outros.
Foi um mito! Personagem marcante do Nordeste brasileiro.
Como uma das minhas características é não gostar de quem não gosta de nordestino, uma pequena homenagem.
Afinal, o povo nordestino se espalhou pelo Brasil, seja para tentar uma vida melhor - e nem sempre conseguir -, seja para alegrar e mostrar a todos os brasileiros a culinária, o modo simples de se vestir e viver, ou mesmo para nos encantar com sua musicalidade.
Para os heróis e bandidos - nordestinos ou não - Lampião é a face do Brasil do anti-herói. Daquele que quer justiça e acaba fazendo por ele próprio.
Lampião, Virgulino, brasileiro e nordestino.
O vídeo acima é uma reportagem da excelente Maria Cristina Poli (por onde ela anda mesmo?) para o programa (nem tão excelente assim) Mais Você, da TV Globo.
A morte de Lampião
Provavelmente traído por um membro de seu próprio bando, Virgulino Ferreira da Silva, conhecido como Lampião, morreu numa emboscada preparada pela “coluna volante” (nome dado à polícia armada oficial) em um de seus esconderijos mais seguros, no sertão de Alagoas. Juntamente com Lampião, foram assassinados sua mulher Maria Bonita, e outros nove cangaceiros.
Virgulino entrou para o Cangaço em 1920, para vingar a morte de seu pai, que fora assassinado por um delegado. Juntou-se ao bando de Sinhô Pereira, e logo depois assumiu a liderança do grupo.
Em pouco tempo se tornou um dos bandidos mais conhecidos e temidos do Brasil. Sua fama ultrapassava nossas fronteiras, fazendo com que ficasse famoso até no exterior.